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Graças ao surgimento de olivais de regadio modernos e eficientes.
Olimerca.- Se há 20 anos a produtividade média da oliveira rondava as 0,7 toneladas de azeitona/hectare de olival, hoje este valor sobe para 2,1 toneladas de azeitona/hectare, ou seja, triplicou em duas décadas.
É o que afirma o estudo “Olivicultura: O motor da agricultura nacional”, elaborado
por Consulai, Consultadoria Agro-Industrial e Juan Vilar Consultores para a Olivum, Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal, apresentado no Seminário “O azeite em perspectiva: inovação, sustentabilidade e futuro”, promovido pela Olivum.
Segundo esta investigação, publicada pelo portal Agricultura & Mar, este salto quantitativo “é um excelente exemplo de aplicação de tecnologia na agricultura
com a instalação de olivais de regadio modernos e eficientes”.
Este aumento foi especialmente notável na região do Alentejo.
Destaca também que “Portugal tem um dos rendimentos por hectare mais
elevados de todos os países produtores. Esta virtude coloca-o, para além da
estabilidade, dos recursos e da capacidade de gestão do país, como uma
referência mundial na olivicultura moderna.”
Os autores do estudo acrescentam que “quando estudamos a produtividade dos olivais em Portugal, de acordo com a tipologia, verificamos que
a tendência dos olivais em sebe é decrescente. Este facto deve-se ao crescimento da área da tipologia de sebe que o país está a registar, uma vez que as novas plantações são contabilizadas em termos de área, mas a sua produção ainda não está estabilizada nem nos níveis máximos alcançáveis.