APENAS 10 LAGARES, DOS 502 EXISTENTES, MOEM 46% DAS AZEITONAS EM PORTUGAl

O rendimento líquido do olivicultor é determinado por uma série de fatores, um deles é a forma como as azeitonas são processadas no lagar escolhido e qual o custo que é transferido para o agricultor. Assim, juntamente com os custos gerados pela exploração da oliveira de acordo com a sua tipologia, é o mais importante dos fatores de geração ou de diminuição do rendimento líquido,dependendo se a escolha foi adequada ou, pelo contrário, não.

No planeta existem cerca de 13.900 lagares de azeitona, estes moem em média
1,2 milhões de kg de azeitona.
Em Espanha existem 1.817 lagares de azeite, que moem cerca de 3,3 milhões de
toneladas, na média das últimas 4 campanhas. Pela nossa experiência, existe
uma diferença entre os dois no custo de obtenção de um kg de azeite de até 60
cêntimos. Um valor muito elevado e que afeta diretamente o lucro líquido.
No entanto, a título de anedota, há lagares que moem quase 50 vezes a média
referida, ou seja, até 160 milhões de quilogramas de azeitona, com a diferença de
custos de moagem que isso acarreta, sobretudo quando se atinge o ponto de
equilíbrio.
A título de exemplo, Portugal, com 502 lagares, e uma azeitona moída de
aproximadamente 1,2 milhões de toneladas em média, no caso do país vizinho,
apenas 10 lagares 46 por cento do total da azeitona, portanto, há um processo de
vital agroindustrial concentração.
Concluindo, é fundamental selecionar o lagar onde levaremos as nossas
azeitonas. Isto contribui para melhorar ou piorar o nosso lucro líquido dependendo
de termos ou não escolhido de forma adequada. Pode significar até 12 cêntimos,
ou até mais, de rendimento adicional por kg de azeitona.

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